Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

domingo, 9 de agosto de 2015

Exorcismo contra o Demônio

Em nome de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor, fortalecido pela interceção da Imaculada Virgen María, Mãe de Deus, do Bendito Miguel Arcanjo, dos Benditos Apóstolos, Pedro e Paulo, e de todos os Santos, confiadamente nos dispomos à tarefa de repudiar os ataques e enganos do diabo.

Salmo 67
Deus levanta-se; Os seus inimigos são derrotados e os que o odeiam, fogem ante Ele.
Como o fumo é expulsado, eles são expulsados; como a cera se derrete ante o fogo, também os malvados perecem com a presença de Deus.
V. - Contemplai a cruz do Senhor, fujam todos os Seus inimigos.
R. - Ele conquistou. O Leão da tribo de Juda. O rebento de David.
V. - Permite que a vossa misericordia, Senhor, desça sobre nós.
R. - Em proporção à nossa Esperança e fé em Ti.
Expulsamos-vos de nós, quem quer que sejam, espíritos sujos, todos os poderes satânicos, todos os invasores infernais, todas as legiöes malvadas, assembleias e seitas; em nome e pelo poder de Nosso Senhor Jesus Cristo, + que sejam extirpados e sacados da Igreja de Deus e das almas feitas à imagem e semelhança de Deus e redimidas pelo precioso sangue do Divino Cordeiro. + Astuta serpente, não te atreverás mais a enganar a raça humana, perseguir a Igreja, atormentar aos eleitos por Deus e ceifá-los como se fossem trigo. +O Deus Mais Alto ordena-te. + Ele, com quem, na tua grande insolência, ainda reclamas ser igual.
Deus quer que todos os homens sejan salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. [ 1Tim. 2: 4].
O Deus Pai ordena-te. +O Deus Filho ordena-te. +O Deus Espirito Santo ordena-te. + Cristo, a Palavra de Deus encarnada, ordena-te; +Ele, que para salvar a nossa raça perdida por consequência da tua inveja,...humilhou-se Ele mesmo, fazendo-se obediente até à morte... [Fil. 2: 8].
Ele que construiu a sua Igreja numa rocha firme e declarou que as portas do inferno não triunfaram contra ela, porque Ele estará com ela; e conosco estará todos os dias até á consumação dos tempos. [S. Mateo 28: 20].
O sagrado sinal da cruz ordena-te, + como tambem o faz o poder dos misterios da fé cristã, + a gloriosa Mãe de Deus, A Virgem Maria, ordena-te; + Ela, que pela sua humildade e desde o primeiro momento da sua imaculada Concepção, esmagou a tua orgulhosa cabeça. A fé dos santos Apóstolos Pedro e Paulo e os outros Apóstolos ordenam-te. + O sangue de Mártires e a piedosa interceção dos Santos ordenam-te.+
Portanto, maldito dragão, e vós, legiões diabólicas, ordenamos pelo Deus vivo, + pelo Deus verdadeiro, + pelo Deus Santo, + pelo Deus que...assim amou Deus ao mundo; até dar o Seu Filho único, para que todos aqueles que acreditam nele, não se percam, mas sim tenham a vida eterna; [S. Juan 3: 16]; deixa de enganar as criaturas humanas e derramar sobre elas o veneno da condenação eterna; deixa de ferir a Igreja interferindo com a sua liberdade. Vai-te embora satanás, inventor e mestre de todas as mentiras, inimigo da salvação do homem.
Sai do caminho de Cristo em quem não podeste encontrar nenhum dos teus trabalhos; dá-lhe o seu lugar A Unica, Santa, Católica e Apostólica Igreja adquirida por Cristo ao preço do seu sangue. Rebaixa-te por baixo de toda a poderosa mão de Deus; treme e foge quando invocarmos o Santo Nome de Jesus, este Nome, que faz tremer o inferno, este Nome, ao qual as Virtudes, Poderes e Dominios do Céu estão humildemente submetidos, este Nome ao qual os Querubins e Serafins dizem constantemente repetindo: Santo, Santo, Santo É o Senhor, O Deus dos exércitos.
V. - Oh, Senhor, ouve a minha oração.
R. - Permite que o meu clamor chegue até vós.
V. - Que o Senhor esteja contigo.
R. - Ele está no meio de nós.

Oremos... Deus do Céu, Deus da terra, Deus dos Anjos, Deus dos Arcanjos, Deus dos Patriarcas, Deus dos Profetas, Deus dos Apóstolos, Deus dos Mártires, Deus dos confessores, Deus das Virgens, Deus que tem o poder de dar a vida depois da morte e descanso depois do trabalho, porque não há outro Deus além de Ti e não pode haver outro, porque Tu És o Criador de todas as coisas, visiveis e invisiveis, cujo reino não terá fim, postramo-nos humildemente perante a Tua Gloriosa Majestade e te rogamos que nos libertes com o teu poder, de toda a tirania dos espíritos infernais, das suas ciladas, das suas mentiras e da suas furiosas maldades; propícia, oh, Senhor, que desça sobre nós a Tua poderosa proteção e nos mantenhas seguros e saudáveis. Rogamos-te através de Jesus Cristo Nosso Senhor. AMEN!
Das ciladas do demônio, liberta-nos, oh, Senhor.
Que a Tua Igreja possa servir em paz e liberdade, rogamos que nos oiças, Senhor.
Que afastes a todos os inimigos da Tua Igreja, rogamos que nos oiças, Senhor.

[Água benta deve ser salpicada no lugar onde se pronuncia a oração.]


Exorcismo.

Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica, in nomine et virtute Domini Nostri Jesu + Christi, eradicare et effugare a Dei Ecclesia, ab animabus ad imaginem Dei conditis ac pretioso divini Agni sanguine redemptis +. Non ultra audeas, serpens callidissime, decipere humanum genus, Dei Ecclesiam persequi, ac Dei electos excutere et cribrare sicut triticum +. Imperat tibi Deus altissimus +, cui in magna tua superbia te similem haberi adhuc præsumis; qui omnes homines vult salvos fieri et ad agnitionem veritaris venire. Imperat tibi Deus Pater + ; imperat tibi Deus Filius + ; imperat tibi Deus Spiritus Sanctus +. Imperat tibi majestas Christi, æternum Dei Verbum, caro factum +, qui pro salute generis nostri tua invidia perditi, humiliavit semetipsum facfus hobediens usque ad mortem; qui Ecclesiam suam ædificavit supra firmam petram, et portas inferi adversus eam nunquam esse prævalituras edixit, cum ea ipse permansurus omnibus diebus usque ad consummationem sæculi. Imperat tibi sacramentum Crucis +, omniumque christianæ fidei Mysteriorum virtus +. Imperat tibi excelsa Dei Genitrix Virgo Maria +, quæ superbissimum caput tuum a primo instanti immaculatæ suæ conceptionis in sua humilitate contrivit. Imperat tibi fides sanctorum Apostolorum Petri et Pauli, et ceterorum Apostolorum +. Imperat tibi Martyrum sanguis, ac pia Sanctorum et Sanctarum omnium intercessio +.
Ergo, draco maledicte et omnis legio diabolica, adjuramus te per Deum +vivum, per Deum +verum, per Deum + sanctum, per Deum qui sic dilexit mundum, ut Filium suum unigenitum daret, ut omnes qui credit in eum non pereat, sed habeat vitam æternam: cessa decipere humanas creaturas, eisque æternæ perditionìs venenum propinare: desine Ecclesiæ nocere, et ejus libertati laqueos injicere. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciæ, hostis humanæ salutis. Da locum Christo, in quo nihil invenisti de operibus tuis; da locum Ecclesiæ uni, sanctæ, catholicæ, et apostolicæ, quam Christus ipse acquisivit sanguine suo. Humiliare sub potenti manu Dei; contremisce et effuge, invocato a nobis sancto et terribili nomine Jesu, quem inferi tremunt, cui Virtutes cælorum et Potestates et Dominationes subjectæ sunt; quem Cherubim et Seraphim indefessis vocibus laudant, dicentes: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dominus Deus Sabaoth.
V. Domine, exaudi orationem meam.
R. Et clamor meus ad te veniat.
[si fuerit saltem diaconus subjungat V. Dominus vobiscum.
R. Et cum spiritu tuo.]
Oremus.
Deus coeli, Deus terræ, Deus Angelorum, Deus Archangelorum, Deus Patriarcharum, Deus Prophetarum, Deus Apostolorum, Deus Martyrum, Deus Confessorum, Deus Virginum, Deus qui potestatem habes donare vitam post mortem, requiem post laborem; quia non est Deus præter te, nec esse potest nisi tu creator omnium visibilium et invisibilium, cujus regni non erit finis: humiIiter majestati gloriæ tuæ supplicamus, ut ab omni infernalium spirituum potestate, laqueo, deceptione et nequitia nos potenter liberare, et incolumes custodire digneris. Per Christum Dominum nostrum. Amen.
Ab insidiis diaboli, libera nos, Domine.
Ut Ecclesiam tuam secura tibi facias libertate servire, te rogamus, audi nos.
Ut inimicos sanctæ Ecclesiæ humiliare digneris, te rogamus audi nos.
Et aspergatur locus aqua benedicttam.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Pequeno exorcismo de Santo Antõnio

sábado, 6 de junho de 2015

Pequeno Exorcismo de Santo Antônio


 É atribuída a Santo Antônio de Pádua(de Lisboa) a oração mandada esculpir, por S.S. Papa Sisto V na base do obelisco que se encontra no centro da Praça de São Pedro, obelisco esse que foi trazido do Egito por Julio Cesar e que foi instalado no lugar onde Nero mais tarde iria construir o seu circo onde milhares de cristãos foram martirizados. É dito que São Pedro foi crucificado a sombra dele... Temos então uma poderosa oração, com ares de exorcismo, que nos liga tanto a Santo Antonio quanto aos incontáveis Mártires Santos alimentaram aquela terra com seu sangue.

É comumente utilizada por padres de igrejas e santuários franciscanos e em paroquias diversas onde em um determinado dia da semana acontece a benção do pão de Santo Anonio para ser distribuído aos pobres. Nessa ocasião, após o fim da missa, o padre exibe um crucifixo aos fiéis no momento da récita da oração e os asperge com água benta.

Ecce Crucem Domini! +
Fugite partes adversae! +
Vicit Leo de tribu Juda, +
Radix David! Alleluia

  
Traduzido fica:

Eis a cruz do Senhor! +
Fugi forças inimigas! +
Venceu o Leão de Judá, +
A raiz de David! Aleluia

  

terça-feira, 24 de março de 2015

Movimentos dissidentes:São Miguel arcanjo,defendei nos no combate.

Autor: Alberto M. Dib | Fuente: Fundación S.P.E.S 
Movimientos de Origen y Contenidos Católicos: (Católicos Disidentes) Disidencias hubo muchas a través de la historia de la Iglesia. Incluso algunas han llegado a convertirse en verdaderos cismas, otras no, algunos de ellos aún perduran, y otros, afortunadamente, han cesado.

Definición
Comenzaremos esta entrega con una definición que aclare fehacientemente de que estamos hablando. Los movimientos Católicos Disidentes o grupos de origen y contenidos católicos, son:

Movimientos fundados por sacerdotes, u obispos, ilícitamente ordenados, o consagrados; excomulgados; disidentes o autoproclamados, que se presentan utilizando vestimentas, simbología, títulos y honores iguales a los de la Iglesia Católica Apostólica Romana. De esta manera, llevan a confusión a los feligreses, ostentando similitudes y usufructuando las diferencias tanto doctrinales, como orgánicas. 

Para dar forma a esta definición inicial, vamos a ir viendo como se fueron desarrollando algunos de estos movimientos, especialmente los mas cercanos en el marco temporal, ya que disidencias hubo muchas a través de la historia de la Iglesia. Incluso algunas han llegado a convertirse en verdaderos cismas, otras no, algunos de ellos aún perduran, y otros, afortunadamente, han cesado.

El Cisma Mexicano

Inicialmente vamos a reseñar el proceso que se dio a mediados del siglo XIX, en México, donde se produjo un cisma en la Iglesia Católica Apostólica Romana. El mismo, comenzó a gestarse entre 1850 y 1854, ya que en medio de los combates revolucionarios, buscando emanciparse de la Corona española, era notoria la influencia que ejercía la jerarquía católica en los ámbitos de poder. 

Debido a esto, los liberales comenzaron observar con simpatía, la llegada de numerosos grupos protestantes, provenientes de los Estados Unidos, que contribuyeran a debilitar la predominancia del catolicismo. A su vez, también alentaron un movimiento de sacerdotes que adhirieron a la Revolución, a quienes se los conoció como padres constitucionalistas, ya que adherían al proyecto de Constitución que ofrecía Juárez a la población mexicana. 

Con el sustento político de Juárez, los padres constitucionalitas se organizaron en 1859, y en 1861, fundan la Iglesia Católica Apostólica Mexicana (I.C.A.M.). Este intento, no prosperó, ya que no obtuvo cuantiosas adhesiones, y comenzó a decaer como consecuencia de los problemas de salud de uno de sus mentores, el ‘padre’ Bermúdez, quien finalmente murió en 1867.

Al morir éste, tomó su lugar el padre Manuel Aguas (ex religioso dominico), quien no sólo refundó el movimiento, sino que le cambió el nombre por el de Iglesia Mexicana de Jesús (I.M.J.). Sin embargo, esta nueva empresa tampoco obtuvo el apoyo esperado, ya que Juárez no podía distraer fondos en intentos religiosos, ya que le interesaba llevar a cabo la revolución. 

Casualmente, arribó a México, un misionero de la Iglesia Episcopal estadounidense, llamado Henry Rilley, quien tenía la intención de instalar allí las misiones de su iglesia. Pero vio con simpatía la posibilidad de apoyar a los cismáticos católicos, y cuando murió el padre Manuel Aguas, en 1872, Rilley se hace con el poder en el movimiento refundándolo como Rama Mexicana de la Iglesia Católica de Nuestro Señor Jesucristo.

Pasado el tiempo, una I.C.A.M. fue reconocida como asociación religiosa por el Estado mexicano, en 1993 y actualmente una persona que se hace llamar Su Excia. Revma. Mons. Dr. Dom José Camargo Melo, ostenta no sólo el título de Obispo Primado de la Santa Iglesia Católica Apostólica Mexicana, sino también el de Presidente Internacional de las Iglesias Católicas Nacionales.

Concilio Vaticano I. Dogma de la Infalibilidad Papal


Paralelamente, del otro lado del océano, comenzaban a gestarse otros movimientos cismáticos. En la ciudad de Roma, en el año 1868, el Papa Pío IX, publicó la Bula Aeterni Patris convocando a un Concilio que comenzó el día 8 de Diciembre de 1869. Estaba previsto el tratamiento de 51 (cincuenta y un) temas, pero debido a la invasión piamontesa de los Estados Pontificios, sólo se trató la propuesta del Dogma de la Infalibilidad Papal, que fue votada por amplia mayoría, el 13 de Julio de 1870. 

En desacuerdo con este Dogma se produce el surgimiento de un movimiento (cisma) que se dio en llamar Iglesia de los Católicos Viejos (Vetero Católicos). Estaba liderado por importantes teólogos de entonces, como Johan Josef Ignaz Von Döllinger y Von Schulte. Luego, su primer obispo fue Josef Hubert Reinkens, en 1873. 

A partir de esta controversia, se fue dando el desgajamiento en numerosas iglesias nacionales (separadas de Roma), que confluirían años después en la llamada Unión de Utrecht. De ésta surgirán numerosos obispos que ordenarán sacerdotes por doquier y aquí se hace presente el conflicto sobre la validez y licitud de los actos litúrgicos emprendidos por estos sacerdotes y obispos, ordenados y/o consagrados separados de Roma. 

Este conflicto, entre la validez y licitud de sus actos, es el centro de la cuestión que nos convoca, ya que el Orden Sagrado, es un Sacramento que imprime carácter, es indeleble. Por lo cual, mas allá del comportamiento posterior a la ordenación que tenga la persona, esta potestad que le confieren a través de la ordenación (poder confesar, consagrar el pan y el vino, etc.), permanece en quien la recibió. Por más que su comportamiento no sea el debido, va a continuar siendo sacerdote, válidamente ordenado (si se ha utilizado el correcto rito y forma), aunque habrá que ver si su accionar es lícito o no.

Por ello, cabe la necesidad de observar a cada movimiento en particular, para evaluar su comportamiento de acuerdo a las normas canónicas y a su Comunión, o no, con la Santa Sede.

Iglesia Católica de los Mariavitas

Derivada del accionar de los Viejos Católicos en la zona central europea, surge en el año 1906, en Polonia, fundada por dos sacerdotes excomulgados: Jan Kowalski y Procnievski y una religiosa franciscana, llamada María Felícitas Kozlowska, Matouchka (La Madre). En su doctrina, pretendían ‘imitar’ a la Virgen María, de allí su denominación: Mariae Vitam Imitare (Mariavitas). En el año 1909, Kowalski obtiene la consagración episcopal, por parte del obispo de Utrecht (Viejo Católico). Y en 1910, el Papa Pío X los excomulgó. Asimismo, en 1924 fueron excomulgados por una Congreso Internacional Viejo Católico, realizado en Berna, Suiza. 

En nuestro país, la Iglesia Católica de los Mariavitas de la Argentina, surge en 1990, por iniciativa de Claudio Antonio Paleka (ex integrante de la Iglesia Católica Liberal), quien se integró a esta iglesia con su Misión Virgen María Reina de las Flores. Se inscribieron en el Registro Nacional de Cultos (RNC), bajo el Nº 3.021, fijando su sede central en la calle Perú 840, de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires.

Iglesia Católica Liberal (I.CA.L.) 

Otro desprendimiento de la iglesia de los Católicos Viejos, que surgió el día 6 de Septiembre de 1918, en Londres, Inglaterra. En Argentina, la I.CA.L. fue fundada en 1960, en Rosario, durante la celebración de un Sínodo de Obispos. Su inscripción en el RNC, se realizó bajo el Nº 511, y su Sede Central se estableció en la Iglesia Catedral de San Albano, de Rosario, Pcia. de Santa Fe. 

Sus caras más visibles eran el obispo Ernesto Fanlo, quien desarrollaba actividades en la Ciudad de Buenos Aires; monseñor Miguel Angel Batet, Arzobispo, residente en Rosario, y quien tomó mayor relevancia pública, el padre Claudio Antonio Paleka.

Claudio Paleka es un argentino, nacido en la localidad bonaerense de Banfield, donde conoció a una joven llamada Ana Eva Martínez. Juntos ingresaron a la Iglesia Ortodoxa Argentina (I.A.O.), casa matriz en nuestro país de la Iglesia Ortodoxa Francesa, dependiente del Patriarcado Ortodoxo de Rumania. Hace pocos años, este patriarcado le retiró la autorización para actuar bajo su jurisdicción a la I.O.A., por desobediencia de su obispo y no adherir verdaderamente a su doctrina. La sede de la I.O.A. se encuentra en la calle Armenia 2133 (Ciudad de Buenos Aires), y Jaques Goettmann es el obispo de esta comunidad.

Luego de su paso por la I.O.A., Claudio Paleka buscó nuevos rumbos espirituales ingresando a la Iglesia Católica Liberal, donde tanto él como su novia, fueron recibidos por monseñor Fanlo, quien poco tiempo después lo bautizó por el rito de dicha iglesia. Con el curso de sus estudios, Claudio recibió el acolitado, lectorado y luego la ordenación sacerdotal.

También por el rito de dicha iglesia, contrajeron matrimonio, y a partir de aquel momento fundan la Misión Virgen María Reina de las Flores. Así, Paleka, Martínez y otras tres mujeres, se instalan en Mallín Ahogado, Provincia de Río Negro, cerca de El Bolsón, donde desarrollarán su actividad misionera. Igualmente, Paleka viaja constantemente a Buenos Aires donde dicta sus cursos de Ciencias Sagradas (Esoterismo), en la sede de Transmutar, Av. Córdoba 1590, junto con el Sr. Sergio Etcheverry.

El comienzo del Verdadero Derrotero de Disidencias

Pero es en 1945, en Brasil, donde verdaderamente comienza, el derrotero de los disidentes que han recalado en nuestro país. Podemos señalar inicialmente que, en ese año es excomulgado, allí, un Obispo Católico Apostólico Romano llamado Carlos Duarte Costa, quien inmediatamente funda la Iglesia Católica Apostólica Brasilera (ICAB). Posteriormente, tanto él como otros obispos de su iglesia, se dedicarán a ordenar y consagrar a sacerdotes y obispos para distintas iglesias.

Y así llegamos al germen inicial de las disidencias autóctonas, con la Congregación Cristiana Católica Apostólica - Sacerdotes Obreros para la Argentina (CCCA-SOA), fundada en el año 1962, por el obispo (consagrado en la ICAB) Guillermo Campos Insiarte, y los sacerdotes Vicente Nicolás Parula y Argentino Garbin. Posteriormente se sumaron Samuel Segundo Vizzini y Pedro Badanelli, entre otros.

Podemos decir que la CCCA-SOA se ha convertido en un ente supraeclesial disidente, ya que de ésta surgirán varios movimientos de origen y contenido católico disidente, a saber:

A inicios de la década del ‘70, se integró a la Congregación, un obispo de la ICAB, llamado Leonardo Morizio Domínguez, quien fundó en 1971, la Iglesia Católica Apostólica Argentina (ICAA). En 1974, abandonó esta iglesia pasando a la ICAOA, y dejando su lugar a Pedro Ruiz Badanelli. A éste, lo sucedieron, al frente del movimiento, Bruno Tinivelli Fangelli y luego José Eugenio Tenca Rusconi, y con el paso del tiempo, la ICAA se posicionó como una pretendida iglesia nacional, surgida de la CCCA-SOA. Hoy en día, mencionar a una (ICAA) u otra (CCCA-SOA) es indistinto.

Otro movimiento para destacar, es la Iglesia Católica Apostólica Ortodoxa Americana (ICAOA), la cual fue fundada en nuestro país, en 1974, como una pantalla del accionar de la ICAA (eran lo mismo). Su autoridad visible era: monseñor Jacobo Antonio Lozano Sánchez (Arzobispo de Buenos Aires y Primado de la Argentina). Esta ICAOA, protagonizó la escandalosa misa en el Altar de la Patria, del 24 de Diciembre de 1974 que, oportunamente, fue muy comentada.

Asimismo, una de las congregaciones que integraron la ICAA, fue conocida como Iglesia Misionera de Evangelización - Católica Apostólica Nacional - Orden del Espíritu Santo (IME): La misma, fue fundada el 27 de Mayo de 1977, por Bruno Tinivelli Fangelli, quien sería luego consagrado como obispo por Pedro Badanelli, en Abril de 1983. No obstante ello, en 1992, ostentando el título de Obispo Primado de la ICAA, fue reconsagrado por Su Excia. Revma. Mons. Dr. Dom José Camargo Melo, Primado de la Santa Iglesia Católica, Apostólica Mexicana. Esta IME, también se presenta como Iglesia Católica Nacional.

Otra de ellas es el Movimiento Católico Carismático (MCC): Fundado a fines de los años ‘90, en la Pcia. de Tucumán, por Fabio Cura y Marcelo Arias, quienes ofician de sacerdotes en una denominada parroquia Nuestra Señora del Rosario de San Nicolás.

También integra este colectivo la Misión ‘María Rosa Mística’ (MMRM): que fue fundada por Pablo Bordonaro, sacerdote de la Congregación de Sacerdotes Obreros Misioneros, ordenado por ‘Mons’. José Eugenio Tenca Rusconi. Esta congregación posee un Santuario en la localidad bonaerense de Del Viso, pero el padre Pablo reside en La Florida, Pcia. de Buenos Aires.


Otras “Iglesias” que conforman la ICAA:

Congregación de San José Obrero de la República Argentina 

Fundada a finales de los años ‘90, por Juan Guadalupe Córdoba, quien fue ‘ordenado’ como ‘sacerdote’ por ‘Monseñor’ José Eugenio Tenca Rusconi. Estableció una ‘parroquia’ bajo la advocación de Santa Inés, en la calle Suipacha 401, de la ciudad de Rosario. 

Oratorio Carismático ‘Cristo de la Salud y María Reina’

David Sutil Honrado, sacerdote católico romano, separado de su parroquia. (San Cayetano de San Justo), fue ‘incardinado’ en la Congregación de Sacerdotes Obreros Misioneros, por ‘Monseñor’ José E. Tenca Rusconi.. Esto le costó que, con fecha 16 de Mayo de 1997, el Papa Juan Pablo II lo dimitiera del estado sacerdotal a tenor del Canon 1364, sobre el cual pesa la excomunión ‘latae sententiae’.

Congregación de San Andrés (C.S.A.) 

Fundada por el ‘padre’ Gustavo Gabucci, quien ‘oficia’ en la ‘parroquia’ Nuestra Señora de la Medalla Milagrosa de Berazategui. Es miembro de la Congregación de Sacerdotes Obreros Misioneros, y esporádicamente publica Avisos en los ‘Clasificados’ (Rubro 62) de un matutino de alcance nacional.

Congregación Agustiniana Disidente (C.A.D.) 

Fue fundada a principios de los años ‘80, por José María Polizzi, quien fue ‘ordenado’ como ‘sacerdote’ por Leonardo Morizio Domínguez. Se inscribieron en el RNC bajo el Nº 2.067, y fue dada de baja su inscripción en 1998/99.

Iglesia Apostólica Liberal de Cristo (I.A.L.C.) 

Luego de purgar una condena por ‘Promoción y facilitamiento de corrupción de menores en forma reiterada’, Dante Luis Bergonzi Moreno funda, en 1992, esta iglesia. Sus incursiones públicas mas notorias fueron: el ‘casamiento’ de dos lesbianas, en La Pampa (Febrero de 1995), y la ‘celebración’ de una ‘misa’ al cumplirse un mes de la muerte del cantante bailantero Rodrigo (Rodrigo Bueno), el 24 de Julio de 2000.

Sacerdotes Cristianos Apostólicos Disidentes (SCAD) 

Una mención especial merece esta ‘iglesia’ que fue fundada en el año 1984 por Pedro Alvaro Andrade Arregui, quien fue ‘ordenado’ por Pedro Ruiz Badanelli (ICAA). En 1985, el ‘Padre Pedro’, inscribe su iglesia en el RNC, bajo el Nº 1778, y estableció su templo en Av. Federico Lacroze 3636. Con un frondoso prontuario policial y amigos famosos, posee hogares para niños huérfanos y madres solteras.


Movimientos Disidentes en el Orden Internacional


Iglesia de la Santa Familia


Fundada por Pierre Poulain, en 1974, en Francia. En 1980, junto con Marie-Odile Galerme ( a quien llama María) son padres de un varoncito a quien llaman Jesús Pierre ‘el bebé del Apocalipsis’. Fundó también una ‘Orden de las Hijas Crucíferas’ y el ‘Oratorio de la Preciosa Sangre’, a cargo del cual se encuentra un tal ‘hermano’ Clodulphe.

Católicos por una Libre Elección -Catholics For a Free Choice- (CFFC) 

Movimiento pro-abortista fundado en 1970, por el sacerdote jesuita Joseph O’Rourke (expulsado de la Compañía de Jesús en 1974). Coronaron una ‘Papisa femenina’ en las escalinatas de la Catedral de San Patricio, en Nueva York. Desde 1979 el movimiento es presidido por Frances Kissling (ex monja) quien impulsó su afiliación a la Federación Nacional del Aborto. 


‘Nostros Somos la Iglesia’ -We Are The Church- (WATCH) 

Supramovimiento de pretendida pertenencia a la Iglesia católica, integrado por diversos grupos que propician diversas ideas contrarias al magisterio de la Iglesia.

La Contra-Reforma Católica

George de Nantes, nació en 1924. A los 24 años de edad es ordenado sacerdote de la Iglesia Católica Apostólica Romana, pero debido a problemas varios, es expulsado de la diócesis de Troyes (1963) y funda la ‘Misión de San José’. En 1969 es descalificado por Roma y un año después, al unírsele las monjas de la ‘Misión Santa María’, conforman la Liga de la Contra-Reforma Católica.

Movimiento por la Restauración de los Diez Mandamientos de Dios

El líder principal del movimiento es, Joseph Kibwetere (excomulgado en los ‘90), quien junto a Credonia Mwerinde (prostituta), se encuentra prófugo de la Justicia de ese país. Con motivo del fracaso de su ‘profecía’sobre el Fin del mundo, para el 31 de Diciembre de 1999, precipitaron la hecatombe final, incendiando su templo con todos los feligreses dentro, el 19 de Marzo de 2.000. Hubo 1.000 muertos, incluyendo a 275 niños

Datos Finales

En el año 1995, el Dr. Juan Gorski (Profesor de Misionología de la Universidad Católica Boliviana, con sede en la ciudad de Cochabamba), elaboró un informe en el que desglosaba el porcentaje que cada religión representaba en la población de nuestro país. 
En él estableció que el catolicismo romano representaba el 85.3 % de los argentinos. Esto significaba que eran unos 30.708.000 feligreses. Pero teniendo en cuenta que el 0.12 % de los habitantes de nuestro país, pertenecía a las iglesias católicas no romanas y el total de la población argentina era de 36.000.000 de habitantes, llegaremos a inferir que los Movimientos de Origen y Contenido Católico tendrían un caudal de 43.200 feligreses. 



Preguntas o comentarios a S.P.E.S.

Movimentos dissidentes:a igreja do Bispo de Maura.

Referencias de Monseñor Duarte Costa



"Apóstol de los Pobres de Sudamérica" 
Arzobispo Carlos Duarte Costa (1888 - 1961) 
San Carlos de Brasil (el Arzobispo Carlos Duarte Costa, de Brasil) fundó las ramas independientes de esta Sucesión Apostólica. Nació el 21 de Julio de 1888 en Santo Antônio, Rio de Janeiro. Brasil. Cursó estudios primarios en el Colégio Santa Rosa, en Rio de Janeiro. A los 9 años, su tío Obispo de Goiás, lo llevó para Roma a estudar al Colégio Internado Pio-Latino. Ordenado como Sacerdote Católico Romano el uno de abril de 1911, fue consagrado como Obispo Católico Romano de la Diócesis de Botucatu, el 8 de diciembre de 1924, hasta que vertió ciertas opiniones acerca del trato que los pobres de Brasil recibían por parte tanto del gobierno civil como de la Iglesia Católica Romana, y fue removido.

Después, recibió el título de Obispo Titular de Maura, del Papa Pío XII (Eugenio Cardenal Pacelli, Secretario de Estado Vaticano hasta 1939, bajo el Papa Pío XI). En la década de 1930, el Obispo Duarte Costa había sido un fuerte defensor de la reforma de la Iglesia Romana; de hecho, el desafió muchos temas claves, 35 años antes que el Concilio Vaticano II tomara medidas al respecto. Las críticas del Arzobispo Duarte Costa a la Santa Sede, particularmente acerca de la política exterior vaticana hacia la Alemania Nazi durante la Segunda Guerra Mundial, no fueron bien recibidas por el Vaticano, y él fue eventualmente separado de la Iglesia Romana por el Papa Pío XII. Esta acción se tomó sólo después de que denunció públicamente que la Secretaría de Estado Vaticano estaba comprometida en la emisión de Pasaportes Vaticanos para algunos ex oficiales Nazis alemanes de alto rango, quienes estaban entonces en vuelo a Sudamérica desde Fuerzas Armadas Aliadas, después de la Segunda Guerra Mundial en 1945. El Gobierno Brasileño cayó bajo las críticas del Obispo Duarte Costa por la colaboración con la Iglesia Romana sobre estos pasaportes. Duarte Costa asumió posiciones eclesiales liberales acerca del divorcio, y del celibato exigido obligatoriamente al clero, y expresó públicamente su desprecio en relación con los abusos del poder papal, incluyendo el concepto de la Infalibilidad del Papa, que el Obispo consideró un falso dogma. El Obispo Duarte Costa dejó la jurisdicción de la Iglesia Católica Romana el 6 de julio de 1945. Fundó la Igreja Catolica Apostolica Brasileira (ICAB) en la misma fecha, y permaneció como Primado de ella, hasta su muerte en 1961. Su Beatitud, el Arzobispo Luis Castillo Méndez, de Brasil, Patriarca de Las Iglesias Apostólicas Católicas Nacionales (Igreja Catolica Apostolica Nationales) fue consagrado por el Arzobispo Duarte Costa, a quien sucedió como Primado en 1961. El Arzobispo Luis Castillo Méndez dirige todavía la confederación espiritual mundial de Las Iglesias Apostólicas Católicas Nacionales originadas por el Arzobispo Duarte Costa. Estas Iglesias Nacionales han estimado tener ahora una membresía combinada que excede los 12 millones de miembros. De acuerdo con la antigua práctica tanto de la Iglesia temprana como de muchos obispos cristianos ortodoxos, tales Iglesias Apostólicas Católicas existen en sus países funcionando como Iglesias Particulares autónomas e independientes. En adición a la ICAB en Brasil, hay ramas apostólicas hermanas en otros 13 países del Hemisferio Occidental, Europa, el Pacífico y Asia, incluyendo: Argentina (ICAA), Chile, Venezuela, Cuba, México, España, Alemania, Francia, Portugal, Australia, Filipinas, Canadá y los Estados Unidos de América. Mientras su origen común brota de la línea apostólica del Arzobispo Duarte Costa, cada obispo o grupo de obispos es autónomo, independiente y se gobierna a sí mismo, al adherirse a los preceptos del cristianismo ortodoxo. El Obispo Salomao Feraz, que había sido Sacerdote Católico Romano, recibió la Consagración Episcopal del Arzobispo Carlos Duarte Costa, para la Igreja Catolica Apostolica Brasileira (ICAB), en 1945, y eventualmente, en 1958, durante el pontificado del Papa Pío XII, se reconcilió con la Iglesia Católica Romana. El 12 de mayo de 1963, el Obispo Ferraz fue designado por la Santa Sede como Obispo Titular de Eleuterna, y, aunque permaneció casado, fue promovido luego a Obispo Auxiliar de Río de Janeiro por el Papa Juan XXIII, y más tarde fue llamado por el Papa Paulo VI para servir en una comisión de trabajo del Concilio Vaticano II y hablar a los Padres Conciliares en sesión. Es notable que el Obispo Ferraz nunca fue reconsagrado por la Iglesia Católica Romana, ni siquiera condicionalmente (sub conditione), y fue sepultado con todos los honores de los Obispos de la Iglesia Católica Romana. Aceptando al Obispo Ferraz de esta manera, sin cualquier reconsagración, la Iglesia Católica Romana afirma de jure y de facto la validez sacramental de las líneas de Sucesión Apostólica de Duarte Costa, las que son comúnmente conocidas como "la Sucesión Apostólica Rebiba".

Movimentos dissidentes:os mariavitas.

El crimen de Saavedra
Un enigma: ¿qué es la Iglesia de los Mariavitas?
Origen: esa comunidad se creó en Polonia, a fines del siglo XIX; está inscripta en el Registro Nacional de Cultos con el número 3021.

Lunes 3 de abril de 2000

¿Qué son los mariavitas? La pregunta surgió al difundirse un comunicado de la Iglesia de los Mariavitas de la Argentina que deja constancia de que "monseñor Claudio Páleka es obispo regionario" de esa iglesia.
Páleka es superior del hermético Monasterio de las Flores, situado en Mallín Ahogado, cerca de El Bolsón, donde funciona un laboratorio que proveía de elementos al Centro Alquímico Buenos Aires Transmutar. Ese centro está ahora clausurado en relación con el homicidio de Juan Carlos Vásquez y ello impidió el comienzo de algunos cursos anunciados, como "Secretos para realizar una purificación en su hogar", que debió haber empezado el jueves último. Años atrás, Páleka, casado y autor de escritos sobre los ángeles y sobre las gárgolas de Notre Dame, daba cursos en Transmutar.
El comunicado citado, que firma César Franco, miembro de la comisión directiva nacional, indica que Páleka "fue consagrado obispo el 11 de marzo de 1992 en la iglesia de la Virgen María Reina de las Flores, en El Bolsón, Río Negro, por monseñor Jean Prevost, obispo presidente de la Iglesia Católica de los Mariavitas, con sede en Francia". En 1994, Prevost lo nombró arzobispo para América del Sur.

Un cisma en Polonia
Mariavita es una palabra derivada de Mariae vita (vida de María), nombre que tomó una organización iniciada en Polonia por una religiosa clarisa, Francisca Kozlowzka, en 1893, que acentuaba el culto de la Eucaristía y de la Virgen. No obtuvo aprobación de la autoridad eclesiástica y se separó de la Iglesia Católica. Entre otras cosas, predicaba contra los abusos del alcohol, el tabaco y la carne.
Los mariavitas fueron excomulgados por los obispos polacos en 1906 y poco después por la Santa Sede.
Pero en 1909 fueron admitidos en la llamada Unión de Utrecht por la Iglesia de los Viejos Católicos (comunidades cismáticas alemanas, suizas, holandesas y austríacas que dejaron el catolicismo disconformes con la declaración dogmática del primado de jurisdicción del papa sobre toda la Iglesia y de la infalibilidad pontificia, realizada por el Concilio Vaticano I en 1870).
El acercamiento a los viejos católicos les permitió a los mariavitas contar con un obispo ordenado según la sucesión apostólica -tema al que daban singular importancia-, ya que lo consagró el arzobispo Gul, de la iglesia cismática de Utrecht (de origen jansenista, rigorista). Ese primer obispo propio era el sacerdote católico polaco excomulgado Joh. Kowalski, a quien sus seguidores honraron como encarnación del arcángel Miguel.
Polonia estaba bajo el dominio ruso y eso favoreció a los mariavitas, que obtuvieron apoyo de la Duma de Moscú y del zar, los que aprobaron su organización, en 1912. Se extendieron primeramente por Lituania. Por entonces eran unos 200.000, aunque bajaron mucho en los años siguientes.

"Desposorios místicos"
En su monumental y documentada obra "Iglesia Católica y confesiones cristianas", de 1400 páginas, el estudioso alemán Konrad Algermissen señala que "surgieron los místicos desposorios entre los sacerdotes mariavitas, que vivían según la primera regla de SanFrancisco, y las hermanas mariavitas, que vivían según la segunda regla franciscana, todos los cuales tenían voto de castidad".
Pero tras algún tiempo "comenzaron a nacer de estos matrimonios místicos hijos naturales. Conocidos estos hechos, la conferencia episcopal viejo-católica rompió, en 1924, las relaciones con los mariavitas, si bien éstos aseguraron que los hijos nacidos de los matrimonios místicos habían sido concebidos sin pecado original y constituían las primicias de una humanidad sin pecado". Kozlowzka, la fundadora, murió en 1922 y Kowalski halló la muerte en el campo de concentración de Dachau, del régimen nazi. "Después de su muerte -opina Algermissen- bajaron mucho las extravagancias de los mariavitas."
Consultado por La Nación , Stefan Moszoro, un sacerdote argentino radicado en Polonia, indicó que este movimiento religioso, con sede en Plock, a 150 kilómetros de Varsovia, hoy en día sólo congrega a alguna gente "aferrada a ciertas tradiciones". Pero "no crece, ni mucho menos".
En El Bolsón, sus miembros no hacen actividades proselitistas de captación de fieles, según el periodista local Julio César Alvarez, corresponsal del diario Río Negro. "Los vecinos ignoran lo que hacen", dijo. En todo caso, los asistentes a sus retiros provienen de la Capital o de otros lados.
La Iglesia de los Mariavitas de la Argentina está reconocida en el Registro Nacional de Cultos con el número 3021. Pero al inscribírsela se le negó usar el nombre de católica, ante reclamos eclesiásticos por la confusión que ello podía generar.

Jorge Rouillon

quinta-feira, 19 de março de 2015

Com a palavra o novo bispo da resistência.


miércoles, 18 de marzo de 2015

ENTREVISTA EXCLUSIVA AL R.P. FAURE



Un poco de historia para empezar, Padre: ¿cómo conoció la Tradición y a Monseñor Lefebvre?

En 1968, estando en Argentina, visité al Arzobispo de Paraná, quien me dijo: “¿quieres defender la Tradición? En el concilio la defendí junto a un Obispo valiente, amigo mío, Mons. Marcel Lefebvre”. Fue la primera vez que escuché hablar de Mons. Lefebvre. Fui en busca de Mons. Lefebvre a Suiza en 1972, para la Semana Santa y ahí lo conocí.

¿Dónde nació? ¿Por qué estaba usted viviendo en Sudamérica?

Nací en Argelia y mi familia, después de la independencia, adquirió un campo en Argentina, cerca de Paraná. Mi familia fue expulsada de Argelia porque el gobierno francés entregó el poder a los combatientes musulmanes que realizaron masacres espantosas en el curso del proceso de independencia. Mis abuelos, padres y tíos eran agricultores allá desde 1830.

Siguiendo con la historia, ¿cómo desarrolló su apostolado en la FSSPX?

Me ordenó Mons. Lefebvre en 1977, en Econe, y a los 15 días lo acompañé en una gira por el Sur de EE.UU., México (donde el Gobierno nos impidió la entrada), Colombia, Chile y Argentina. Monseñor me encargó empezar el apostolado en esa región. El primer año me ayudaron dos sacerdotes argentinos y, el año siguiente, otro español (de la FSSPX). Se creó, en seguida, el Distrito de América del Sur, a mi cargo, y empecé a predicar retiros hasta México. Hubo, el primer año, como 12 vocaciones que se instalaron en el Priorato de Buenos Aires, que estaba en una casa bastante grande. En seguida, por 1980, se construyó el seminario de La Reja (Buenos Aires), del cual Mons. Lefebvre me nombró director.  Ahí me quedé hasta 1985, cuando me nombraron superior del Distrito de México. Entonces se construyeron las iglesias de la capital y de Guadalajara. Atendía con los Padres Calderón, Anglés y Tam, los distintos lugares de ese país. Luego estuve unos pocos años en Francia. Posteriormente fui nombrado en el seminario de Argentina como profesor de historia y ahí estuve hasta la expulsión de Mons. Williamson de la Argentina (2009).

¿Confiaba Mons. Lefebvre en usted?

Monseñor me dio libre acceso a su correspondencia y me encargó ciertos expedientes. Me tenía cierta confianza: en 1977 me preguntó, en Albano, qué opinaba sobre las consagraciones. En otra oportunidad, en 1977 también, me confidenció. “ellos me están esperando” (el director de Econe y los profesores). Ellos sugerían aceptar la Misa Nueva y el concilio para conservar la Misa Tridentina. Decían le decían: “ahora estamos confrontados con Roma. Si queremos conservar la Misa (Tridentina) debemos aceptar el concilio”. Pretendían que Monseñor se jubilara en una hermosa casa en Alemania, pero él les respondió que eran libres de irse si lo deseaban. Los echó.

¿Es efectivo que Mons. Lefebvre le pidió a usted que aceptara ser consagrado?

En 1986, estando de visita en Econe, me tomó aparte luego de una comida y me preguntó si yo aceptaría ser consagrado Obispo. Conociendo lo que siguió, tal vez debí aceptar.

¿Entonces usted no aceptó?

Le dije que me parecía que Mons. de Galarreta sería más indicado.

¿Puede sintetizar lo sucedido en el 2012?

Ese año estuvimos a muy pocos pasos del acuerdo y fracasó a último momento, probablemente, por el asunto Williamson. El acuerdo fracasó por ese asunto y por la carta de los 3 Obispos. Ambas cosas hicieron fracasar el acuerdo.

Se dice que la clave de la estrategia ad intra de Monseñor Fellay, está en tener el respaldo del Capítulo General. ¿Puede decirnos algo sobre eso?

El capítulo general fue muy bien preparado por Mons. Fellay y ellos (los acuerdistas) lograron sus objetivos. Ahí entendí lo que le pasó a Monseñor Lefebvre y a sus amigos en el concilio Vaticano II. Él (Mons. Fellay) había tomado la decisión de una política de aproximación a Roma y se las arregló para tener el apoyo general del capítulo expulsando a Mons. Williamson, que era el único capaz de obstaculizar esa política.

¿Cuáles, a su juicio, deben ser las condiciones requeridas para hacer un acuerdo con Roma?

Mons. Lefebvre nos dijo que mientras no haya un cambio radical en Roma, un acuerdo es imposible, porque esas personas no son leales, y uno no puede pretender transformar a los superiores. Es el gato el que come al ratón y no el ratón el que come al gato. Un acuerdo equivaldría a entregarse en manos de los modernistas, por consiguiente, se debe rechazar absolutamente. Es imposible. Hay que esperar que Dios intervenga.

¿Puede decirnos lo que piensa de las visitas de evaluación de diversos prelados modernistas a los Seminarios de la Fraternidad? Es verdad que alguna vez Mons. Lefebvre recibió algunos prelados. ¿Cuál es la diferencia ahora?

Se trataba de visitas excepcionales en las cuales el Card. Gagnon nunca tuvo la posibilidad de defender el concilio, mientras que ahora se trata de los primeros pasos en la reintegración (de la FSSPX) a la iglesia conciliar.

¿Qué opina de un eventual reconocimiento unilateral por parte de Roma a la FSSPX?

Es una trampa.

Entre el capítulo del 2006 y la crisis iniciada el 2012, se observa un cambio de actitud de las autoridades de la FSSPX respecto de Roma. ¿A qué se debe ese cambio?

A la decisión de los superiores de reintegrase a la iglesia conciliar. Desde 1994 o 1995 se realizaron los contactos del GREC, que fueron pasos significativos hacia la reconciliación, como lo había previsto el embajador Pérol (representante de Francia en Italia), que es el inventor del levantamiento de las excomuniones (2009) y del Motu Proprio (2007). Eso debía tener como contrapartida el reconocimiento del concilio.

¿Qué haría Mons. Lefebvre en la situación actual?

Seguiría en la línea que nos indicó después de las consagraciones, descartando absolutamente la eventualidad de un acuerdo.

Si en el futuro usted fuera invitado a ir a Roma a conversar con el Papa, ¿iría?, ¿qué le diría?

En primer lugar, consultaría a todos nuestros amigos de la Resistencia. Iría con Mons. Williamson y otros excelentes sacerdotes que llevan el combate de la Resistencia con mucho valor. Y mantendría informados a todos nuestros amigos, con toda transparencia.

Mons. Fellay ha dicho que la FSSPX está de acuerdo con el 95% del concilio Vaticano II. ¿Qué opina de eso?

Mons. Lefebvre contestó que todo el concilio está invadido de un espíritu subjetivista que no católico.

Francisco, siendo un eficaz demoledor de la Iglesia y destructor objetivo de la fe, ¿es verdadero Papa?

En mi opinión, no se puede decir que Francisco es peor que Pablo VI, que fue quien puso a la Iglesia en otra vía; y entonces debemos conservar la actitud que fue la de Mons. Lefebvre, actitud prudencial que excluye el sedevacantismo. Mons. Lefebvre siempre se rehusó a ordenar un seminarista que fuera sedevacantista. Y esa fue la política de la FSSPX hasta la muerte de él. Así que no nos vengan con que Monseñor dijo esto o lo otro.

¿Cuál es el estado de su proceso de expulsión de la FSSPX?

Las últimas noticias fueron que encontré, en el correo-e, por casualidad, una segunda monición. Desde mañana, entonces, la FSSPX tendrá cuatro Obispos nuevamente. ¡Deben echarme rápidamente!, ¡Deo gratias!

Esta decisión de consagrarlo obispo debe haber sido muy sopesada y meditada durante mucho tiempo. Al igual que Mons. Lefebvre, usted, Mons. Williamson y los sacerdotes de la Resistencia no han querido ser colaboradores de la destrucción de la Iglesia. Es por conservar la fe intacta que han sido perseguidos, condenados y calumniados muchas veces. Su consagración episcopal le podrá acarrear una pretendida excomunión. ¿Cuáles fueron las razones principales para llevar a cabo esta consagración?

La razón principal es que no podemos dejar la Resistencia sin Obispos. Como lo dijo Mons. Lefebvre, son indispensables Obispos católicos para la conservación de la verdadera doctrina de la fe y los sacramentos.

Mons. Lefebvre pensó en usted para ser consagrado Obispo y ahora Mons. Williamson ha podido cumplir ese deseo. ¿Cuál será su principal preocupación?

Esforzarme en mantener la obra de Mons. Lefebvre en el camino que él había trazado, sin desviarse ni a la derecha ni a la izquierda.

¿Cuál será su lugar de residencia?

Francia, donde hemos previsto abrir un seminario cerca de los Dominicos de Avrillé.

¿Le gustaría decir algunas palabras a los sacerdotes y fieles, que aún están bajo la estructura de la Fraternidad, pero que están inquietos debido a la deriva liberal de ella en los últimos años?

Que vuelvan a leer y a meditar los textos de su fundador.

¿Nos puede explicar lo esencial de su escudo?

En el centro está el Cordero del Apocalipsis, el Alfa y Omega, el Cordero de Dios que quita el pecado del mundo, anunciado por Isaías. Los corazones recuerdan La Vendée mártir de la Revolución y la flor de lis es emblema de la Francia católica. El lema, ipsa cónteret (ella te aplastará) está tomado de la Vulgata, Génesis 3, 15, dónde Dios promete la victoria de la Virgen María sobre el dragón.

¿Hay algo más que quisiera agregar?

Conservemos la fe, la esperanza y la caridad. No hay que dudar y hay que pedir eso a Dios y a nuestra Señora, que nos mantengan en esas virtudes.

Padre, agradecemos profundamente a Dios,  a su Santísima Madre, y a San José Protector de la Iglesia, por esta gracia tan grande. Pedimos por usted para que Dios lo conserve y lo guarde. Le agradecemos a usted por haber aceptado tan tremenda carga y a Monseñor Williamson por haberlo consagrado como sucesor de los Apóstoles. Deo Gratias!

The English translation of this interview will appear here in a few minutes.
La traduction française de cette interview apparaîtra ici dans quelques minutes.