Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O que estão tentando esconder?



Num rito sumário, o menino Marcelo Pesseghini, de apenas 13 anos, foi julgado e condenado pela polícia de São Paulo; apontado como responsável pela morte dos pais e de outros parentes antes de supostamente se suicidar, ele não teve chance de defesa; menos de 24 horas depois, no entanto, começam a aparecer os primeiros furos na investigação oficial; o vídeo divulgado pela polícia não mostra Marcelo dirigindo o carro da mãe; um outro policial afirma que a mãe de Marcelo vinha denunciando o envolvimento de policiais numa quadrilha de roubo a caixas eletrônicos; e agora: sua memória poderá vir a ser resgatada?

247 - Num rito sumário e sem qualquer chance de defesa, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini foi transformado num bárbaro assassino. Apontado pela polícia civil de São Paulo como o principal suspeito da morte dos pais, da avó e da tia-avó, antes de, segundo a versão oficial, se suicidar, o garoto de apenas 13 anos e olhar doce perdeu também o direito à própria memória. Será lembrado como o jovem transtornado que, ainda segundo a polícia, pretendia se transformar num matador de aluguel.

Eis as evidências apresentadas pela polícia: (1) Marcelo teria dirigido o carro da mãe, no dia do crime; (2) teria confessado o plano de se tornar assassino de aluguel a um amigo adolescente (de idade não revelada); (3) teria sido filmado com uma mochila com as armas do crime.

Como Marcelo foi condenado e não está mais aqui para se defender, a imprensa comprou a versão da polícia e exibiu sua imagem sem a tarja usada para proteger a imagem de crianças e adolescentes.

Menos de 24 horas depois, no entanto, as evidências apresentadas pela polícia de São Paulo começam a ficar enfraquecidas.

Nesta quarta-feira, a polícia admitiu não ter imagens que comprovem que o jovem Marcelo estaria dirigindo o carro da mãe. "Pelas imagens, vemos apenas que é uma pessoa de camiseta branca e que passa calmamente com o veículo", disse o delegado Itagiba Franco, o mesmo que apontou o garoto como o principal suspeito. "Mas outras imagens mostram o Marcelo saindo de onde o carro foi estacionado, com uma jaqueta, camiseta branca e mochila nas costas", completou.

O fato mais grave, no entanto, foi apontado pelo coronel Wagner Dimas, que disse duvidar do envolvimento de Marcelo. Nesta quarta-feira, em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele afirmou que a policial militar Andréia Pesseghini, mãe de Marcelo, havia denunciado o envolvimento de policiais numa quadrilha ligada ao roubo de caixas eletrônicos. Em nota, a polícia negou que Andréa tivesse registrado qualquer denúncia formal. Mas a pressa em apontar uma criança de 13 anos, já morta, como responsável pelo crime, também coloca em xeque a versão da polícia. Especialmente em São Paulo, onde, recentemente, diversos delegados foram afastados por envolvimento com o tráfico de drogas.

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