Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

domingo, 27 de maio de 2012

PROFISSÃO DE FÉ TRIDENTINA

[Extraído do Denzinger - Hünermann: § 1862 - 1870]

Em conformidade com o cap. 2 do decreto sobre uma reforma geral (SGTr 9, 1086), Pio IV apresentou, nas constituições “Iniunctum nobis” e “In sacrosancta beati Petri”, ambas emanadas no mesmo dia, o texto de uma ampla profissão de fé. Por ordem do decreto da Congregação do Concílio de 20 jan. 1877 (ASS 10 [1877] 74) devem ser ajuntadas algumas palavras do Concílio Vaticano I: cf. *1869 [entre colchetes].

PROFISSÃO DE FÉ TRIDENTINA

Eu, N.N., com fé firme, creio e confesso todas as coisas e cada uma singularmente das que estão contidas no Símbolo da fé [constantinopolitano: cf *150] usado pela Santa Igreja Romana, a saber:

Creio em um só Deus, Pai onipotente, artífice do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai; por quem todas as coisas foram feitas; que por nós homens e pela nossa salvação desceu dos céus e, do Espírito Santo, se encarnou <no seio> da Virgem Maria e se fez homem; que também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, morreu e foi sepultado; e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, subiu ao céu, esta sentado à direita do Pai e de novo virá na glória para julgar os vivos e os mortos; cujo reino não terá fim; e no Espírito Santo, Senhor vivificante, que procede do Pai e do Filho, que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, e falou pelos profetas; e na Igreja uma, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados, e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.

Finalmente aceito e acato as tradições apostólicas e eclesiásticas e as demais observâncias e constituições da mesma Igreja. Igualmente aceito a Sagrada Escritura segundo o sentido que sustentou e sustenta a santa mãe Igreja, a quem compete julgar sobre o verdadeiro sentido e interpretação das Sagradas Escrituras, e nunca aceitarei ou interpretarei a não ser segundo o unânime consenso dos Padres.

Professo também que os sacramentos da Nova Lei, no sentido verdadeiro e próprio, são sete, instituídos por nosso Senhor Jesus Cristo – embora nem todos <necessários> para todos –, a saber: o batismo, a confirmação, a Eucaristia, a penitência, a extrema-unção, a ordem e o matrimônio, e que eles conferem a graça: dentre eles, batismo, confirmação e ordem não podem ser reiterados sem sacrilégio. Recebo e aceito também os ritos recebidos e aprovados da Igreja católica na solene administração de todos os sacramentos acima mensionados.

Acato e aceito tudo e cada ponto singularmente que no sacrossanto Concílio de Trento foi definido e declarado acerca do pecado original e da justificação.

Professo, igualmente, que na Missa é oferecido a Deus, em prol dos defuntos, um sacrifício verdadeiro, próprio e propiciatório, e que no santíssimo sacramento da Eucaristia está verdadeira, real e substancialmente o corpo e o sangue, juntamente com a alma e a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo; e que acontece a transformação de toda a substância do pão no corpo e de toda a substância do vinho no sangue, transformação que a Igreja católica chama de transubstanciação. Confesso também que sob uma só espécie se recebe o Cristo completo e íntegro e o verdadeiro sacramento.

Sustento com constância que existe o purgatório e que as almas ali prisioneiras são ajudadas pelos sufrágios dos fiéis; e igualmente que os Santos, que reinam com Cristo, devem ser venerados e invocados, e que eles oferecem orações a Deus por nós, e que suas relíquias devem ser veneradas.
Declaro firmemente que convém ter e guardar imagens de Cristo e da Deípara sempre Virgem, como também dos outros Santos, e que lhes sejam tributadas honras e veneração; afirmo também que por Cristo foi deixado na Igreja o poder das indulgências e que o uso das mesmas é imensamente salutar ao povo cristão.

Reconheço a santa, católica e apostólica Igreja Romana como mãe e mestra de todas as Igrejas; prometo e juro verdadeira obediência ao Romano Pontífice, sucessor do bem-aventurado Pedro, príncipe dos Apóstolos e vigário de Jesus Cristo.

Igualmente acolho e professo, sem sombra de dúvida, tudo quanto pelos sagrados cânones e pelos Concílios de Trento [e pelo Concílio ecumênico Vaticano], foi transmitido, definido e declarado [especialmente a respeito do primado e do magistério infalível do Romano Pontífice]; e, ao mesmo tempo, igualmente condeno, rejeito e anatematizo todo o contrário e quaisquer heresias condenadas, rejeitadas e anatematizadas pela Igreja.

Esta verdadeira fé católica, fora da qual ninguém pode ser salvo, e que neste momento espontaneamente professo e sustento segundo a verdade, eu, N. N., prometo, voto e juro, com a ajuda de Deus, guardá-la e confessá-la integra e sem mancha, com toda a constância, até o último sopro de vida; e <prometo> cuidar, quanto depender de mim, que ela seja sustentada, ensinada e pregada também por meus súditos ou por aqueles que em meu ministério me forem confiados: assim me ajudem Deus e estes santos Evangelhos.

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