Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A docilidade católica diante do magistério

“O magistério da Igreja participa da mesma autoridade de Deus ao ensinar, razão por que se lhe deve em grau máximo “fé de autoridade” e não “fé de credibilidade”. Quando se pronuncia, o católico só deve julgar “quem o diz” e ser dócil em aceitar “o que se diz”. Mas, tanto ao julgar “quem o diz” como ao aceitar “o que se diz”, deve fazê-lo formalmente e não materialmente:
– Ao julgar “quem” ensina, não deve considerar tanto a pessoa física que se pronuncia, seja o Papa ou os bispos, mas a pessoa moral ou personalidade assumida em cuja autoridade se funda o ensinamento. O católico deve reconhecer de maneira clara e expressa que os Pastores se pronunciam in persona Christi e não em pessoa própria ou de qualquer outra entidade criada: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie um Evangelho diferente daquele que vos temos anunciado, seja anátema” (Gál I, 8).
– Ao aceitar “o que” se ensina, não devem considerar somente as sentenças pronunciadas, mas também o grau de credibilidade que a mesma autoridade lhes reconhece: infalíveis, certas ou opináveis. E também nisso é preciso docilidade para não diminuir nem somar fazendo, por exemplo, com que o que se ensina como certo seja diminuído a opinável ou aumentado a infalível.
Pois bem, por causa de seu liberalismo, o magistério conciliar apresenta-se diante do atônito católico de maneira inédita em ambos os aspectos:
– Não se expressa nem in persona Christi, nem in propria persona, mas “in persona Populi Dei”, argüindo erradamente que também é infalível em seu sensus fidei.
– Não propõe suas novidades como infalíveis, nem como certas, nem como opináveis, mas como “discutíveis”, crendo equivocadamente que alcançam infalibilidade através do “diálogo em comunhão” do Povo de Deus.
Portanto, o católico dócil ao magistério, ao não reconhecer claramente a voz do Mestre no novo e estranho modo do magistério conciliar, não aceita nada que lhe pareça diferente do Evangelho anunciado pelo magistério infalível anterior; e, como os próprios Pastores o convidam ao diálogo, vendo a fé em perigo, vê-se obrigado a entrar numa discussão inconcebível no marco do magistério tradicional.”
(Pe. Álvaro Calderón, F.S.S.P.X, La Lámpada bajo el Celemín)

Tradução de Carlos Nougué

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