Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Respeito que se ter dever a divina liturgia.

Acidentes que podem ocorrer durante a Missa – Soluções de vários casos

 

a) Em caso de profanação ou violação da igreja: se for antes do Cânon, o Celebrante retira-se do altar; se for durante o Cânon, continua a Missa. 
b) O mesmo observa se entrar ostensivamente um excomungado vitando, e não houver meio de o fazer sair.

c) Se ocorrer um perigo iminente (ataque de inimigos, inundação, ruína da igreja), o Celebrante, se ainda não tiver consagrado, retira-se; se já tiver consagrado, pode comungar imediatamente e omitir as restantes cerimônias. 

d) Se antes da consagração, ou depois da Comunhão, o Celebrante morrer ou cair numa enfermidade grave que não lhe permita concluir o sacrifício, este é suspendido. Se isto lhe suceder entre a primeira Consagração e a Comunhão, a Missa deve ser continuada, a partir do lugar em que foi interrompida, por outro sacerdote. Em caso de necessidade, mesmo por um sacerdote que não esteja em jejum. (Se não se souber ao certo o lugar em que o outro ficou, deve-se julgar segundo a posição do Missal, da hóstia, etc. Se se duvidar se tinha feito a Consagração, deve-se repetir a Consagração sub conditione, sobre a mesma ou nova matéria). Se o sacerdote que adoeceu puder comungar, o Sacerdote que continua a Missa dá-lhe a comungar uma das hóstias, se  houver duas, senão dá-lhe a metade da sua.

Se o acidente sobrevier quando o celebrante estiver a meio da forma da primeira Consagração, não é necessário continuar a Missa. Se porém sobrevier a meio da forma da segunda Consagração, o Sacerdote que continuar a Missa repete a forma da Consagração a partir de Simili modo, ou sobre o mesmo cálice, ou sobre outro oferecido mentalmente; e neste caso toma o vinho do primeiro cálice depois de comungar o Preciosíssimo Sangue, antes das abluções.

e) Se um inseto ou qualquer outra impureza cair no cálice antes da Consagração, o Celebrante deita aquele vinho num vaso que depois da Missa esvaziará na piscina; deita no cálice outro vinho e água, oferece-o mentalmente, e continua a Missa. Se for depois da Consagração e puder tomar sem repugnância aquela impureza juntamente com o Preciosíssimo Sangue, continua a Missa sem se perturbar; se sentir repugnância, extrai a impureza, põe-na num vaso, purifica-a com vinho (se for inseto, tenha o cuidado de o não deixar fugir), e continua a Missa. Depois da Missa queima aquela impureza, e deita na piscina a cinza e o vinho que a purificou. 

f) Se cair no cálice, antes da Consagração, alguma coisa venenosa ou que provoque vômitos, o Celebrante procede como na alínea anterior. Se cair depois da Consagração, ou se, tendo caído antes, só for notada depois da Consagração, o Celebrante deita o vinho consagrado noutro cálice, prepara novo vinho com água, oferece-o, consagra-o, e continua a Missa. Depois da Missa, embebe o Preciosíssimo Sangue em linho ou estopa e põe-no no Sacrário até a espécie do vinho estar inteiramente seca. Queima-o depois e deita a cinza na piscina.

g) Se alguma coisa venenosa tocar na hóstia, põe-na noutra patena ou num cálice, para guardar no Sacrário até se corromper, e continua a Missa, depois de ter oferecido e consagrado outra hóstia. Depois de corrompida, deita a primeira na piscina.

h) Se, ao tomar o Preciosíssimo Sangue, a partícula ficar no cálice, trá-la com o indicador até ao lábio do cálice, e toma-a antes da ablução; ou deita um pouco de vinho no cálice, e toma-a com o vinho. 

i) Se a hóstia aparecer partida ou fendida antes da oblação, o Celebrante deve consagrá-la; mas, se isso escandalizar os fiéis, pega noutra, e consome a hóstia oferecida depois de ter tomado o Preciosíssimo Sangue. 

j) Se por causa do frio, ou por descuido, uma parte da hóstia cair no cálice, o Celebrante continua a Missa, fazendo todas as cerimônias, se for possível, com a outra parte da hóstia. Se cair no cálice a hóstia inteira, o Celebrante não a extrai, mas omite na continuação da Missa as cerimônias que devia fazer com ela. Toma juntamente o corpo e o Sangue de Jesus, dizendo: Corpus et Sanguis Domini nostri, etc.

l) Se no inverno o Preciosíssimo Sangue se congelar, cerca o cálice de panos quentes e, se for preciso, mete-o num vaso com água quente, junto do altar, até a espécie se liquefazer.

m) Se alguma gota do Preciosíssimo Sangue cair no pavimento ou em qualquer outro lugar de madeira, o Celebrante deve recolhê-la com a língua, sendo possível, senão com um pano de linho ou estopa; em seguida raspa a madeira, deixa enxugar as raspas e pano; queima tudo e deita-o na piscina, bem como a água com que purificou o instrumento de que serviu para raspar. Se cair na pedra de ara, ou na patena ou no pé do cálice, recolhe-a como acima. Se cair no corporal, nas toalhas, nos paramentos ou no tapete, lava por três vezes o dito lugar, e deita a ablução na piscina.

n) Se se derramar a sagrada espécie de maneira a ficarem apenas algumas gotas, toma estas na Comunhão, e, quanto à parte derramada, procede como acima. Se não ficar nada no cálice, tem de preparar, oferecer e consagrar novo vinho com água.

o) Se o Celebrante tiver um vômito depois da Comunhão e lançar as espécies eucarísticas de modo que se distingam, deve recebê-las de novo com toda a reverência. Se, porém, sentir repugnância, deve retirá-las e pô-las num vaso no Sacrário até ficarem corrompidas, deitando-as depois na piscina. Se as espécies não aparecem, todo o vômito deve ser embebido em estopa e queimado. A cinza será deitada na piscina.

p) Se uma hóstia ou fragmento cair no chão, recolhe-se com reverência, lava-se o lugar, raspa-se, e deitam-se as raspas na piscina. Se cair numa toalha ou em qualquer pano, lava-se o lugar com todo o cuidado e deita-se a ablução na piscina.

q) Se se encontra sobre o altar, na patena ou num vaso, uma hóstia, e houver dúvida se oi consagrada, guarda-se no Sacrário, mas não na píxide, para ser consumida na Missa depois da Comunhão do cálice.

NOTA: A solução destes casos inspirará ao Celebrante o modo como poderá resolver qualquer outro caso imprevisto que possa acontecer. Procederá segundo o ditame da consciência e do bom senso, e com a reverência devida a tão augusto Mistério.

Extraído de “Curso de Liturgia Romana”, de Dom Antônio Coelho, OSB. Oficinas Gráficas Pax – Braga, Portugal, 1943. Pp. 499-501.  

Fonte:Arena de teologia.

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